As
informações visuais fazem parte de nosso dia-a-dia, através de diversos
suportes comunicativos como outdoors, jornais, faixas, cartazes, televisão,
computador, etc. Estes instrumentos influenciam significativamente nas
impressões que apreendemos em nosso cotidiano, pois são os signos visuais os
que primeiro chamam nossa atenção, despertando nosso interesse pela informação
escrita no suporte. Pois, segundo Strunk (1989) “As imagens agem diretamente
sobre a percepção do cérebro, impressionando primeiro para serem depois
analisadas, ao contrário do que acontece com as palavras”.
Os
estímulos visuais induzem a forma como vemos o mundo a nossa volta e nos
comportamos no meio social; influenciam nossos costumes e a maneira como nos
comunicamos, enfim, os signos visuais são determinantes culturais. Portanto o
conhecimento amplo e profundo desses recursos, assim como a análise e reflexão
sobre sua aplicabilidade no meio educacional são impreterivelmente relevantes
no mundo atual.
Entretanto,
a utilização das ferramentas visuais para comunicação, tornou-se hoje um dilema
para o professor, principalmente para aquele que não é muito flexível quanto à
dinamização de sua aula, um dos motivos para esta dificuldade é a falta de
capacitação e/ou formação continuada do professor, e outro concerne a
quantidade de ferramentas ou possibilidades que evolem e se atualizam muito
rapidamente, as ferramentas para a programação visual para a mídia impressa modificaram-se
durante o século 20.
O
profissional que trabalha com programação visual é o web designer e tem como
função principal a construção de sites, o desenvolvimento web hoje requer do
profissional conhecimentos em diversas áreas técnicas além da parte gráfica, o
design em si. Existe um leque enorme de programas usados pelos web designer.
Para construção do código, por se tratar de simples texto, qualquer editor de
texto pode servir de suporte para a criação do código.
Atualmente
no mercado consumidor encontram-se programas gratuitos e pagos para uso
comercial e pessoal com interface WYSIWYG, com diversas utilidades como
gerenciamento de sites, editor de códigos ( Dreamweaver, Aptana, Expression
Web,
Frontpage), e os editores gráficos vetoriais: Corel Draw, Illustrator ou o Inkscape), de bitmap GIMP, Photoshop ou o Fireworks. Para animações e recursos dinâmicos, o
Flash é o mais utilizado. (LEMOS, 2001)
Segundo
Kenski (p. 109) “Em relação ao Flash, deve-se ter o cuidado de usá-lo apenas
onde a solução seja impossível de ser reproduzida em HTML, jamais se usa em
menus e áreas de conteúdo por ser um arquivo binário, não ser acessível e estar
em desacordo com as recomendações do W3C.”
Importante
destacar o conhecimento em programação, acessibilidade, linguagens como ASP,
PHP e outros para o profissional de webdesigner. Pois ao construir seu
trabalho, o webdesigner elencará conceitos de layout e usabilidade,
possibilitando ao projeto tornar-se acessível, elaborando-o de forma
estruturada graficamente e facilitando assim o manuseio pelo usuário, ou seja, de
forma fácil e intuitiva.
O
webdesigner precisa se planejar para iniciar seu projeto, tendo em mente o
objetivo e a quem é direcionado o trabalho, essas informações estruturarão o
projeto, outra informação importante é sobre o produto ou serviço colocado pelo
cliente, haja vista que o website visa
ser uma extensão da empresa do cliente e do
produto que ele oferece. Atualmente há diversos instrumentos que
facilitam a produção de um cartaz, por exemplo, o Power Point é uma delas,
entretanto há outros programas que possibilitam a utilização de mais efeitos e
recursos. Listaremos abaixo as principais ferramentas visuais: Adobe Photoshop,
Xara x1, Adobe Indesign, DreamWeaver, Adobe Ilustrator, Ace Poster, Corel Draw
(estas duas últimas são úteis principalmente para elaboração de cartazes).
REFERÊNCIAS
KENSKI,
Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP:
Ed. Papirus, 2007.
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